quinta-feira, 2 de agosto de 2018

REX ZERO1 - Melhor que SIG?


Durante a história do Brasil pós 2003, ocorrem rumores de que se findaria o monopólio de armas existente no Brasil. A priori, sobreviveram a Taurus e a Rossi, sendo a segunda adquirida pela primeira, e tudo isso pertencendo a CBC, a dona da porra toda. A única concorrente é a Imbel que possui força o suficiente para manter sua independência por ser um empresa estatal, afinal se fosse privada, não demoraria muito para ser comprada pelo grupo CBC.

Para o deleite dos consumidores, os boatos rondavam em torno de CZ, rondavam em torno de Glock. Nenhuma ousou abrir uma fábrica aqui, afinal para bom entendedor meia palavra basta: você não investe $10, num mercado restrito que vai te retornar 1$. O volume de vendas não sustentaria o investimento. E não tão longe deste argumento, nem para um investidor brasileiro a vida estava fácil. Lembro-me bem da época que uma empresa chamada MILITARIA havia planos de consolidar a produção de uma pistola baseada na SIG SAUER, em 2008 foi testada por um general e aprovada, entretanto, autorização do DFPC é aguardada até hoje.

Em meados de 2016 fomos agraciados com mais boatos: Desta vez haviam fundamentos sólidos de reais intenções de uma empresa estrangeira fincar seus pés no Brasil apesar de quaisquer intempéries que poderiam vir. Essa empresa era a CARACAL, uma empresa estatal dos Emirados Árabes Unidos. A empresa começou as obras em Anápolis - GO, porém até o presente momento não se houve mais notícias sobre o progresso da operação.

Com uma mão na frente e outra atrás, e a promessa da liberação do calibre 9mm para policiais e CACs, o consumidor brasileiro ficou com a opção nos lançamentos da Taurus, a serie TH e a pistola G2C, respectivamente a série 800 e a série millenium com cosmética retrabalhada e revisão nos internos... Mais do mesmo, enquanto aguardamos sentados pela homologação da série TS pelo Exército Brasileiro.


Eis que em meados de 2017 para cá, o grupo DFA (DELFIREARMS) veio com a empreitada de trazer a eslovena AREX, uma empresa relativamente nova que produz pistolas baseadas no modelo P226 da SIG SAUER, porém MELHORES e MAIS BARATAS.



De ínicio são pistolas baseadas no 9mm, padrão OTAN. Com corpo de alumínio 7075 aeroespacial e ferrolho de aço forjado a frio com cano e forjado de uma peça só, é uma pistola leve e extremamente resistente. É um modelo que vêm ganhado atenção no principal mercado de armas, o americano. Certa polêmica gira em torno dessa arma, pois sendo uma arma "budget" isto é, uma arma de baixo custo, ela se comporta como uma arma de extrema qualidade, no segmento de pistola de combate e tem causado certa rixa entre os fãs da SIG SAUER que afirma que essa pistola nunca será uma SIG, e os novos consumidores da pistola da AREX que afirmam que ela possui um custo-benefício melhor que a SIG. Nos EUA a REX é representada pelo grupo FIME.



A pistola eslovena é inegavelmente muito valente. O canal Military Arms Channel testou um exemplar onde deu 1000 disparos, sem apresentar nenhuma pane. O mesmo canal fez um duelo de tortura entre a REX Zero 1 e a SIG SAUER Legion, onde a eslovena não falhou nenhuma vez, diferente da SIG que engoliu um caroço enorme. No Brasil, o grupo DFA realizou a doação de modelos da REX para a Academia de Polícia Civil de Goiás, onde está sendo testada pelos policiais de lá. De acordo com o vídeo do André Oliveira, o instrutor de Polícia Civil informa que a pistola já possui algo em torno de cinco mil disparos, sem apresentar uma pane sequer, e sem realizar a limpeza do armamento.




Com variantes que incluem a versão Standard, Tactical e Compact, a pistola de 9mm está prevista para o Brasil no ano 2019. O que vocês acham desse modelo? Assim que possível eu me vejo com um modelo niquelado com talas de madeira, como acima na postagem.

Até breve!

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Intimidação








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Que o a cidade maravilhosa se encontra numa crise abismal de segurança pública, não é novidade. As taxas de homicídio no topo, cidadãos com medo de sair nas ruas, policiais sem receber por conta da crise econômica que afeta o Estado. Os cariocas enfrentam um cenário que tem sido comum, mas que parecia ter sido amenizado - os noticiários pararam de documentar os arrastões de copacabana, para noticiar a guerra pelo poder nos morros. Os conflitos têm sido muito intensos, e afetam toda a comunidade dessas favelas de várias formas, milhares de alunos estão sem aula, fazem dias.

O Governador do Estado do Rio de Janeiro, e o Presidente Michel Temer, decidiram que se faz necessário, o emprego das Forças Armadas nas ruas do Rio de Janeiro. A presença do Exército nas ruas é de grande polêmica, para todos. Muitos acreditam na segurança que a força traz, porém, muitos, assim como a mídia, acham que é um exageiro, que é um uso excessivo da força, e que o governo está apenas tentando varrer para baixo do tapete uma sujeira causada pelo descaso com a população, como a privação de serviços básicos, como a educação.

Na Rocinha, militares chamam atenção por máscaras com desenhos de caveiras

A façanha mais recente dessa mídia "crítica" foi julgar as máscaras utilizadas pelos militares nas incursões e patrulhas pelas favelas, onde alguns soldados estariam utilizando balaclavas estampadas com caveiras, e que tal adereço está em desacordo com o padrão do fardamento militar, e desrespeitando a tradição, visto que os militares que usarem balaclavas somente poderão optar pelas cores preta e azul-ferrete. Lembrando que soldados não moram em  apartamentos em Ipanema, e devem preservar suas identidades quando fazem incursões nas favelas.

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soldado do BOPE-RJ no novo fardamento

Não muito distante, o mesmo portal de notícias fez duras críticas aos valorosos homens do Batalhão de Operações Especiais, o BOPE da PMERJ, por usarem um acessório chamado Keffiyeh, o tal "lenço palestino". Segundo a matéria que parecia xenofóbica e ignorante, deixou a entender que o pano era usado por "terroristas" e causava uma intimidação desnecessária aos cidadãos. A Elite da PMERJ disse que o Keffiyeh, era um complemento do novo fardamento bege, além da proteger o anonimato dos policiais, serve para barrar detritos.

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O pano, muito utilizado por cidadãos do oriente médio, e por combatentes em conflitos no deserto, é utilizado para se proteger do sol e da areia, visto que toda pele desprotegida se queima e desidrata muito facilmente. O uso do adereço se difundiu para os confrontos urbanos devido a versatilidade do acessório para proteção da identidade individual dos agentes em operação, se tornando um ACESSÓRIO TÁTICO.

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Nos cenários de confronto, um soldado não se baseia somente em adestramento e equipamento, mas conta com moral e intimidação. Os antigos guerreiros maori tatuavam seus rostos, batiam no peito e gritavam com todas as forças para intimidar o inimigo e ganhar uma vantagem sobre uma moral abalada, esse ritual ficou conhecido como HAKA e é repetido no Hugby para aumentar a confiança do time e assustar os rivais. Na guerra não é diferente, os soldados intimidam, e o ato de poder intimidar pode até desencorajar uma suposta ameaça, e é nisso que a demonstração de força se baseia, os blindados que circulam no Rio, veja, são intimidatórios, ningúem vai disparar de um tanque. As caveiras que estampam as maiores forças especiais do Brasil, que simbolizam a morte, não significa que todos que a carregam são assassinos, as forças especiais são unidades que são empregadas em certas ocasiões que exija letalidade, e um soldado dessa unidade passa mais tempo treinando do que necessariamente operando. 

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O direito a vida, é um dos príncipios da nossa Constituição e nenhum polícial sai na rua com sede de sangue e vontade matar. Acredite - policiais não são assassinos e só tiram uma vida para salvar outras. Então pegue o raciocínio - um soldado trajando uma caveira pode fazer seus inimigos desistirem do conflito, e assim, vidas serão preservadas, seja dos policiais, dos bandidos, e o mais importante - dos moradores dessas áreas de conflitos. 

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A máscara de caveira é uma VANTAGEM TÁTICA que aumentará a moral do soldado, e busca intimidar as ameaças para desencorajá-las, então entenda, o soldado que utiliza uma máscara de caveira, não está se vangloriando das mortes que carrrega ou das mortes que causará, não é uma fantasia de ceifeiro - mas sim um lembrete que se você tentar trocar tiro com um soldado, o destino será a morte. 

sábado, 15 de outubro de 2016

NEWS - Policial é Espancada por Suspeito

Policial Feminina da Polícia de Chicago é espancada por suspeito em reistência.


O incidente aconteceu em Chicago nos Estados Unidos, onde uma patrulha de rotina tentava deter um suspeito que resistia a prisão



O fato foi registrado pela camêra no painel da viatura, uma câmera presa à um oficial.  No video divulgado pelo Departamento de Polícia de Chicago, a policial de 28 anos tenta algemar um índividuo transtornado por metanfetamina, que começou a lutar com a oficial, menor que ele. O colega policial tentou deter o cidadão com o uso de seu taser, porém sem sucesso, o bandido continuava resistindo, até derrubar a agente no chão e agredi-la inúmeras vezes.

A oficial evitou fazer uso de sua arma de fogo, com medo de represálias da mídia e da comunidade, como já foi visto nos protestos que estão ocorrendo nos Estados Unidos, onde a comunidade negra vêm se manifestando contra a brutalidade policial e a perseguição de alguns oficiais racistas.

Após vários policiais tentarem separar o agressor da agente da lei, ele foi algemado e levado para a delegacia sendo autuado por lesão corporal grave e tentativa de homicídio. A policial foi internada por duas semanas por conta das graves lesões em sua cabeça.

Felizmente a oficial saiu com vida desse episódio e mostra, não importa o país, o quão a classe policial é refém de uma mídia que vê maior ibope em escorraçar o oficial da lei no cumprimento do seu dever, do que denotar o seus feitos heróicos em prol da população.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Especial Polícias - 10 Viaturas Históricas parte 1



Em um post mais variado e descontraído, vamos apresentar as "barcas mais cabreiras" utilizadas pelas Polícias Militares e Polícias Civis de nosso magnânimo país. Viaturas curiosas, imponentes, saudosas, velozes, e ainda luxuosas, nossas polícias possuem em seu acervo os mais diversos veículos que fizeram fama e geraram um enorme saudosismo nos dias de hoje, intimidação era sua principal característica, qualquer um que avistasse uma dessas na esquina, sentia o frio na espinha, ainda que não devesse nada. Criminosos pensavam duas vezes antes de trocar tiro, e se fugiam, fugiam não por medo da cadeia, mas por medo de morrer.


Veraneio "Catarina"


Fonte: Memóra da Polícia Civil

Começamos com essa belíssima GM Veraneio do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos do DEIC, da Polícia Civil de São Paulo, curiosamente ainda na ativa e batizada de "Catarina", foi restaurada pelo seu guardião José Mariano, conservadíssima e motivo de orgulho pela preservação da memória policial.


Veraneio "Barca"


Fonte: Acervo Pessoal



 Inúmeras viaturas de ROTA, GM Veraneio Custom da década de 90, das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar - A Gloriosa. Desfile 9 de julho, 1993.



Veraneio "Asa Branca" 

Fonte: Acervo Pessoal



GM Veraneio da década de 80, novamente da ROTA, sendo esta viatura a saudosa "Asa Branca". Na foto vemos na Avenida Guarapiranga na Zona Sul de São Paulo, um VW Passat acidentado, caráter geral dos marginais que executaram um roubo a banco, mas acabaram trombando a temida "barca". Essas Veraneios antigas possuíam seis voltas de batente a batente no volante, possuíam a tendência de sair de traseira, e ainda sim, não existia bandido que conseguisse "dar fuga" nos comandos de ROTA. 

Veraneio Federal


Fonte: Blog do Delegado


GM Veraneio década 80 da Polícia Federal, absolutamente linda em sua pintura preta.



Opalão de Patrulha


Fonte: Estadão


GM Opala Comodoro, 89-90 PMESP. A pintura cinza e branca era o padrão da época, e as viaturas eram equipadas com os motores de quatro cilindros, haviam uma imponente viatura opala por área, em substituição aos modestos fusquinhas.

Opala Carioca


Fonte: Vander Naves
Opalas da década de 80 da PMERJ, o mais imponente sedan da história brasileira, eram equipados com os comuns motores 2.5 de 4 cilindros.


Land Rover "DEFENSORA"


Fonte: Best Cars

Land Rover Defender da PMESP, CPA/M-5. Recordo-me de uma estonteante Defender com a camuflagem cinza do Batalhão de Choque estacionada no batalhão, e infelizmente não possuo uma fotografia em meu acervo, e tampouco na internet. A Polícia Ambiental da PMESP e o Canil também possuiam Defenders em suas fileiras.


Camburão da RUDI

Fonte: São Paulo Antiga


Viatura Ford F100  da década de 60 das Rondas Unificas do Departamento de Investigação, a RUDI, o avô do camburão, do caveirão, do rabecão. Creio que seja a viatura mais assustadora desta lista.


Caravan Interceptadora

Fonte: Opaleiros do Paraná

GM Caravan 78 da Polícia Rodoviária Federal, descansando no Museu da Ulbra em Canoas - RS. Seis cilindros raivosos e famintos, que garantiram a segurança das estradas Brasileiras.


Maverick Boina Negra

Fonte: Acervo Coronel Telhada


Ford Maverick Sedan, da ROTA, uma viatura interessantíssima, primeiramente por ser um Maverick Sedan, que era menos comum que o padrão coupé, e por ser um... Maverick, o Batalhão sempre utilizou camburões como veraneis e SUV's como blazers. Não sei informar se esse maveco era motorizado no infame V8 canadense, ou o ford seis cilindros. O Batalhão possui o costume de testar novas viaturas antes de padronizar, aconteceu com o maverick sedan, por ser mais leve e potente, ocorrou com o Ford Explorer, Pajero, e hoje, Trail Blazer. Se fosse uma Caravan como a da PRF anterior, acho que não existiria bandido na rua.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Supressores de Ruído 1/2


Hoje iremos falar sobre os tão famosos silenciadores, mas primeiramente....

Qual a diferença entre Silenciador, Supressor de ruído e Abafador de Ruído?

Bom, por incrível que pareça é tudo a mesma coisa. O termo mais utilizado, é Supressor de ruído, porque "silenciador" deixa entender para os leigos que quando fazendo uso dele, você irá efetuar um disparo silencioso, ouvindo apenas um "fiu" do rastro da bala, o que é fisicamente impossível. Supressor de ruído pareceu mais correto, por ser mais... verdadeiro, seu nome já diz de cara que vai suprimir o ruído, ou seja reduzi-lo ao máximo que for possível.

SUPIRMIR: verbo bitransitivo
tirar (uma parte) de (um todo); cortar, retirar.

Lembrando que além do estampido, do percussor batendo na espoleta e o ferrolho indo e voltando, também fazem barulho. E Sobre o termo abafador de ruído, bem, supressor é mais bonito então esse caiu na graça.

Sussurro da Morte?


Não caia jamais no papo lúdico de que silenciadores são como nos filmes, eles fazem barulho, e não é nada baixo. A atual aplicação de silenciadores não se fundamenta em eliminar os ruídos de disparo, mas sim melhor a precisão, compensar o recuo e tornar o disparo mais confortável aos ouvidos, visto que disparos indoor são muito mais agressivos aos ouvidos que os disparos outdoor.

O ouvido humano permite manter 63 decibéis com tranquilidade, entretanto, enquanto ruídos acima de 140 decibéis são suficientes para danificar a audição humana, um estampido de .40 e .380 emitem respectivamente 156, e 158 decibéis, tornando assim uma sessão de disparos, totalmente letal para a audição, se ausente de protetores auditivos.

Mas não se iluda na esperança de que utilizar um supressor de ruído é um passe livre para deixar os protetores auditivos de lado. O canal Military Arms Channel do YouTube fez um teste de supressores utilizando uma Glock G17 no calibre 9mm e constatou que foi suprimido 18% de ruído dos silenciadores utilizados tornando uma média de 130 decibéis, dos 160db sem o acessório.

Mas como Funciona um Silenciador?



Esta gif desenvolvida pela SilencerCo e traduzida pela Tactical Commando, ilustra o funcionamento do supressor Osprey 9 em uma pistola Glock 9mm.

É possível realmente silenciar uma escopeta?


Na foto, Kyle "Dimitri Potapoff" Myers, do canal FPSRussia com uma Mossberg 930 com supressor Salvo-12 da SilencerCo.

Existe muito rebuliço em relação a isso, muitas pessoas assistem filmes como o sensacional "Onde os Fracos não tem Vez" ou veem em jogos com os Call of Duty e Battlefield's da vida e desenvolvem uma opinião como se fossem peritos no assunto, enquanto pessoas que conhecem o poder de uma doze afirmam que isso não existe e é impossível. Bom, ambos estão errados. Uma escopeta que sussurra realmente é lenda urbana e algo impossível de se atingir, porém existe sim supressores para escopetas, e eles não são pequenos. Enormes trabucos um tanto inúteis cuja função, é reduzir um pouco o ruído, eliminar o clarão e aumentar a precisão, algo que caçadores e atiradores de prato exigem em suas armas,

Silenciadores Caseiros?


Quem lembra daquela frase icônica de Dominic Toretto em Velozes e Furiosos 5 quando ele diz para Dwayne Johnson "Aqui é Brasil!"? Pois bem, por mais bagunçado que nosso país seja, ele não é uma várzea. Aqui não é os EUA para você poder enfiar uma garrafa na boca da sua arma e sair dando tiro no quintal. Primeiramente que o supressor de ruído é de uso restrito dos militares das Forças Especiais, nem a polícia tem permissão direito para usar esse tipo de dispositivo em serviço, tampouco fora dele, recreativamente, então é evidente que um civil JAMAIS terá acesso aos silenciadores. Silenciadores podem ser feitos em casa com os mais simples materiais, mas entenda, se você civil é habilitado para possuir uma arma legal, fizer a besteira de enfiar uma lata de óleo na boca da Imbel, você vai preso.

Mas por quê eu não posso ter um silenciador na minha .380?

Pelo mesmo motivo que existem campanhas desarmamentistas. Se uma população armada se mata, uma população armada com silenciador mata sem ser pega. Na visão do governo, se o silenciador for liberado, policiais poderiam cometer "abusos" sem serem notados, os grupos de extermínios matariam como a CIA ou KGB, bandidos executariam policiais sem ninguém ver,  e assassinatos seriam cometidos, porém sem pistas para serem desvendados. Então, nada de silenciador, mesmo que você seja o "cidadão de bem", o medo do governo é o "cidadão de mal" que rouba as armas do cidadão de bem.

E o oitão, dá pra silenciar?


Metade dos gases dos revólveres saem pelo vão entre o cano e o tambor, então enfiar um silenciador na boca do revolver é totalmente inútil. Porém, os camaradas Russos e seus amigos são incríveis (uma é belga, mas todo mundo acha que é russa), existem dois modelos de revólveres cujos designs possibilitam serem silenciados. O histórico Nagant M1895, feito pelo belga Leòn Nagant para o Império Russo, e o digno de 007 russo OTs-38 são revólveres cujos vão entre o tambor e o cano são quase inexistentes, fazendo todos os gases saírem pelo cano da arma.