terça-feira, 30 de junho de 2015

Charlie Bravo Charlie - Meu Mercado Ninguém vai Invadir!




Nossa Chefe de Estado, que este em uma reunião em Wall Street, com alguns linhas de frente da economia Americana, disse que quer uma economia mais aberta e competitiva no Brasil. E qual a ligação disso com a matéria ou com nosso blog? Estamos cobrindo economia agora? Negativo. Na verdade senhoras, a afirmação da Presidente e seu conteúdo, quase que dignos de uma piada, é de extrema importância para essa matéria e chamou a atenção para para algo que está presente na nossa vida e no que gostamos tanto.



O PERCUSSOR ATINGE A ESPOLETA, QUEIMANDO A PÓLVORA E DISPARANDO O PROJÉTIL. BOOM!

É, definitivamente não dá pra dar tiro sem munição... Mas o que caralhos tem a ver Dilma Rousseff, Wall Street e Munição? É que a Presidente disse que queria uma economia aberta e competitiva, e nós, que consumimos um certo tipo de produto que faz "boom", sofremos diretamente com isso porque a tal da diversidade e competitividade não existe! Os Senhores por um acaso já se questionaram o porquê de nós só atiramos de CBC? E se talvez conseguirmos algo diferente, temos no máximo a nossa disposição, uma munição recarregada com um pouquinho mais de pimenta, que ainda sim pode correr o risco de não ciclar no armamento por deformação do cartucho, ou ainda explodir um armamento que não suporta tantos PSI?  Bom, vamos parar de balelas e vamos direito ao assunto: MONOPÓLIO meus caros - Monopólio

Vamos esclarecer o significado de Monopólio de acordo com o Professor Google:
MONOPÓLIO: Comércio abusivo que consiste em um indivíduo ou grupo tornar-se único possuidor de determinado produto para, na falta de competidores, poder vendê-lo por preço exorbitante.


Nome gringo não esconde que és CBC

Em minha pessoal opinião, odeio dizer "Nos Estados Unidos é assim..." mas enfim, Nos EUA existe uma gama infinita de fabricantes de munição á disposição do atirador ou do policial, munições mais fortes, cargas mais decentes, mais confiáveis. Cor-bon, Federal, Winchester, Remington e tantas outras marcas de profundo renome na terra do Tio Sam, que também, por ser uma economia ABERTA, possui em seu mercado a nossa compatriota CBC, carregando o nome de MAGTECH, com os mesmos "V'zinhos" na espoleta, e coincidentemente, uma das munições mais fracas entre as tops de linha, considerada uma munição barata, mas que "dá pro gasto".

Imaginem que interessante se possuíssemos em nosso mercado munições de qualidade, imagine você policial atirando com uma munição "ponto-quarenta" da Federal, com um pouco mais de potência? Imagine você atirador, ganhando mais precisão? E acima de tudo, imagine todos vocês operadores de Taurus, disparar sem dar pane?(perdão pela piadinha infame)

Não é minha intenção "meter o pau"na CBC, é interessante possuirmos uma fabricante de cartuchos para abastecer o mercado interno e ainda partir Brasil afora, mas a questão é que só temos a Companhia Brasileira de Cartuchos, não tem espaço para nada diferente e isso é errado, salvo se a qualidade fosse topo de linha, e sabemos que não é.



940 sucateada da PCSP do Investigador Renan,
Vítima de dois assaltantes e uma pane.
É o seguinte, por ser uma munição de carga mais fraca, a energia gerada é menor, e isso tem relação com algumas panes que algumas pistolas apresentam por não possuírem força suficiente para empurrar o ferrolho, principalmente quando existe um coeficiente de atrito, como poeira, não é atoa que nos EUA as pistolas da Taurus não falham como as daqui, porque lá eles atiram com cargas decentes. Enfim, argumentos inválidos a parte, o que me intrigou e me motivou a fazer esta postagem é um fato ocorrido no município de Guarulhos, em São Paulo.

Após uma tentativa de roubo à residência mal sucedida, o lugar encheu de viaturas da PMESP. O bandido fez reféns e houve negociação, respeitando os direitos do criminoso (para vocês panacas dos direitos humanos) e foi cedido um colete ao ladrão, após ser ouvido um disparo, o GATE, uma das Forças de Elite da Polícia Militar do Estado de São Paulo, foi acionado. A ilustre equipe colocou um balote de calibre 40 na meio da testa do meliante, e adivinhem? Arrancou uma lasquinha de pele e o elemento passa bem. Todos sabemos que o resultado era pra ser diferente... O projétil deveria estourar os miolos do delinquente, mas parece que a carga estava "choca", e adivinhem o fabricante? Companhia Brasileira de Cartuchos. O Policial depende de seu armamento, que por sua vez não pode deixá-lo á mercê da sorte.

Novamente, não condeno a CBC, e não acho que seus produtos sejam um lixo, pelo contrário, eu sou patriota. Apenas creio que por serem privilégiadas com a posição de líder do monopólio de munições, deveriam apresentar uma exímia qualidade, compare um WalMart com um DIA, por grosso exemplo.

O Problema desse tal de "monopólio", é que pelo menos aqui em Terras Tupiniquins, ele é muito filho-da-puta, porque somos obrigados a engolir produtos de qualidade inferior ao que deveria ser, de acordo com o preço que pagamos. E o problema do monopólio é que ele abrange outros lugares, além das munições, o Cidadão que quiser um armamento é obrigado á "gama" de opções de A ou B. Eu quero comprar uma pistola .40 da Glock ou da Smith & Wesson tranquilamente aqui em na minha terra, sem apelar para importação, não quero uma Taurus!


Vou disponibilizar um vídeo do YouTube do canal Gosto de Armas, recomendadíssimo. Nesse vídeo o "GA" mostra uma comparação entre a Magtech (CBC) e a Cor-Bon. Os videos são muito bons, e no canal vocês podem encontrar um vídeo onde ele fala sobre recarga de munição com prensa de recarga progressiva.


Declaro que não afirmo que gostaria de ver os gringos dominando nosso mercado, e sim que gostaria de ver nosso mercado atingir os padrões de qualidade da concorrência, e dominarmos o mercado mundial. Esperemos que o discurso feito pela dona Dilma não seja só mais palavras ao vento para fazer bonito, pois mesmo soando como uma piada, a ideia de um mercado competitivo e aberto no Brasil é seríssima e deveria ser concretizada.

Meus sinceros comprimentos,

Até Outrora.




quinta-feira, 25 de junho de 2015

A Baixinha Invocada de Polímero! - Imbel MD6 TC

Projeto 1911
O Projeto Colt 1911 é sinônimo de robustez, rusticidade e confiabilidade, é uma pistola simples e bruta, apresentada inicialmente no calibre .45 ACP. Uma peça lendária e imortal capaz de disparar grandes balotes contra o alvo.

Algumas marcas ousaram e resolveram equipar o projeto 1911 com outros tipos de calibres além do pesado, lento, mas não menos poderoso, quarenta-e-cinco. Destaque no estrangeiro para Kimber, Springfield e STI.

Nossa tão conhecida Imbel foi uma dessas marcas percussoras nessa prática de "hibridizar", licença poética para invenção dessa palavra, a pistola e iniciou com o caibre 9mm Luger Parabellum no modelo MD1 para equipar as forças armadas em substituição ás antigas Berettinhas. 

Com a evolução da empresa no mercado, outros modelos com outros calibres foram lançados, como .380 ACP e .40 S&W para tiro esportivo e defesa; e para uso policial, respectivamente, todas com base 1911.


A Imbel é uma empresa tradicional, porém ousada, é conhecida pelos seus frames largos e robustos para o modelo denominado GC, ou seja, grande capacidade, comportando carregadores bifilares e tornando a 1911 muito mais eficiente, eliminando o seu grande déficit que era a baixa capacidade dos carregadores monofilares. Agora pensem comigo, o projeto original 1911 já era um modelo rústico e robusto, e com o frame em GC, faz o projeto original parecer uma menininha.





Gimli e a MD6 XODÓ

As pistolas da Imbel não possuem um acabamento muito refinado, mas são super resistentes e confiáveis. Acho que BRUTAS é a palavra certa. Já assistiram "O Senhor dos Anéis" ou "Hobbit"? Sabem aqueles anões? Comparem essa Pistola e um Anão. Cara, é a mesma coisa - baixinhos, parrudos e invocados!



Entretanto, muita polêmica surgiu quando a Industria de Material Bélico do Brasil, novamente inovou o tradicional, desenvolvendo um novo modelo, para a Imbel MD6, o modelo TC de corpo de polímero. Foi uma afronta aos amantes da Imbel e do projeto 1911. Era uma heresia total sacrificar toda a imponência e a maior qualidade da Imbel que era sua robustez por isso... Um corpo de... plástico!?




O preconceito com arma é imenso, sempre tem alguém pra falar  mal da arma "ai que caiu e quebrou tal peça" "Ai que só tem em kit ADC e eu não gosto (outra postagem falarei do ADC)". Foram poucos que gostaram da arma e entenderam seu propósito - o uso policial e defesa pessoal, o polímero a deixa mais confortável para porte, e não demorou muito para a Polícia Civil do  Estado de São Paulo adotar essa pistolinha junto ao seu bagunçado acervo de "ponto quarentas" indo das velhas PT940 até PT840 tinindo.
A Imbel MD6 TC possui cano pequeno, e como as outras, cano Bull, esse funil na empunhadura, ou magwell, como queira, para facilitar a alimentação, trilhos, e o kit ADC. Dísponivel em .40 é uma pistolinha bem interessante, não deixa de ter a fibra das de corpo de aço só por ser de polímero.


Explicação básica de ADC: É um sistema que permite desarmar o cão sem apertar o gatilho. O funcionamento consiste em, com a arma engatilhada, levar o cão a frente, com o dedo fora do gatilho, até parar em meio estágio. Quando isto ocorrer, automaticamente a trava lateral será acionada, e ela ficará travada em meio cão.


Com capacidade para 16 tiros (15+1), corpo de polímero e ferrolho de aço carbono, pesa 770 gramas (contra 780g da pt840) com cano de 104mm, custa na faixa de 2800 mil brazukas. Como sua versão original, a xodó, admito, mesmo não sendo a minha preferida, essa pistola é bem querida.

Sugiro acompanharem o canal do Alexandre Lima, que é bem interessante. Ao clicarem no nome dele, serão redirecionados ao video no qual ele fala da MD6, e convenhamos, mil vezes melhor que eu!

Até outrora, bons disparos.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Concurso EsSa 2015

Saudações Senhores.

Venho por meio desta postagem, trazer o seguinte QTC.

Para todos aqueles jovens que almejam em entrar para as forças armadas de nosso amado Brasil, um de seus braços, um braço que é forte, entretanto detentor de uma mão amiga - O Exército Brasileiro, está com as inscrições abertas para um novo concurso. Você meu jovem recruta limpador de chão, que vive divido entre sua pretinha da Imbel e sua vassourinha, eis a sua oportunidade de se tornar um SARGENTO DO EXÉRCITO BRASILEIRO!

A Escola de Sargentos de Armas (Escola Sargento MAX WOLF FILHO), sediada no Quartel de Três Corações, obviamente em Três Corações, em Minas Gerais, realiza neste ano de 2015 o concurso admissão de candidatos para realizarem o curso formação em 2016 e exercer sua Função como Sgt. do EB.

O prazo de inscrição encerra em 6 de Julho, e possui a taxa de R$ 70,00

As áreas disponíveis são em Combatente/Logística; Saúde; Música e Técnica-Aviação, sendo para COMBATENTE/LOGÍSTICA TÉCNICO/AVIAÇÃO: Infantaria, Cavalaria, Artilharia, Engenharia, Comunicações, Topografia, Intendência. Em material Bélico: Manutenção de Armamento, Mecânico Operador, Manutenção de Comunicações, Manutenção de Viatura Auto e na Aviação, temos a Manutenção. E Sargento de Saúde como técnico de enfermagem, e o na Área Musical, Sargento Músico.

A Prova consiste em um Exame Intelectual, Valorização de Títulos, Inspeção de Saúde e o TAF - O Exame de Aptidão Física. Falarei sobre cada um mais adiante.

E antes de tudo, disponibilizo AQUI o manual do candidato para leitura e analise das informações mais precisas.E antes de tudo,

SOBRE  O EI E O TAF


Exame Intelectual (EI): Para todos os candidatos inscritos de caráter eliminatório e classificatório

Matemática 
1) Teoria dos conjuntos e conjuntos numéricos
2) Funções
3) Função afim e função quadrática
4) Função exponencial
5) Função logarítmica
6) Trigonometria
7) Análise combinatória
8) Probabilidade
9) Noções de estatística
10) Sequências numérica
11) Matrizes, determinantes e sistemas lineares
12) Geometria plana
13) Geometria espacial
14) Geometria analítica
15) Números complexos
16) Polinômios
17) Equações polinomiais

 PORTUGUÊS
1) Leitura, interpretação
2) Fonética, ortografia e pontuação
3) Morfologia
4) Morfossintaxe
5) Noções de versificação
6) Teoria da linguagem e semântica História da Língua Portuguesa;
7) Introdução à literatura
8) Literatura brasileira
9) Redação

 HISTÓRIA DO BRASIL
1) A expansão Ultramarina Européia dos séculos XV e XVI
2)O Sistema Colonial Português na América
3) O Período Joanino e a Independência
4) A presença britânica no Brasil
5) O processo de independência do Brasil.
6) Brasil Imperial
7) Brasil República

GEOGRAFIA
Geografia Brasileira
Espaço (Clima, Relevo, Biomas, Vegetação)
Meio Ambiente
Politica Territorial e Reginal
População Brasileira
Modelo Economico Brasileiro

Teoria Musical e Saúde, sendo conhecimentos específicos, estão colocados no Manual do Candidato

TAF Masculino

  • Corrida de 2200m em 12 minutos
  • Barra - 3 Repetiçoes
  •  Flexão de braço - 15 Repetições
  • Abdominal supra - 30 Repetições
TAF Feminino
  • Corrida de 1600m em 12 Minutos
  • Barra - VETADO
  • Flexão de Braço - 10 Repetições
  • Abdominal Supra - 25 Repetições