O Governador do Estado do Rio de Janeiro, e o Presidente Michel Temer, decidiram que se faz necessário, o emprego das Forças Armadas nas ruas do Rio de Janeiro. A presença do Exército nas ruas é de grande polêmica, para todos. Muitos acreditam na segurança que a força traz, porém, muitos, assim como a mídia, acham que é um exageiro, que é um uso excessivo da força, e que o governo está apenas tentando varrer para baixo do tapete uma sujeira causada pelo descaso com a população, como a privação de serviços básicos, como a educação.
A façanha mais recente dessa mídia "crítica" foi julgar as máscaras utilizadas pelos militares nas incursões e patrulhas pelas favelas, onde alguns soldados estariam utilizando balaclavas estampadas com caveiras, e que tal adereço está em desacordo com o padrão do fardamento militar, e desrespeitando a tradição, visto que os militares que usarem balaclavas somente poderão optar pelas cores preta e azul-ferrete. Lembrando que soldados não moram em apartamentos em Ipanema, e devem preservar suas identidades quando fazem incursões nas favelas.
soldado do BOPE-RJ no novo fardamento |
Não muito distante, o mesmo portal de notícias fez duras críticas aos valorosos homens do Batalhão de Operações Especiais, o BOPE da PMERJ, por usarem um acessório chamado Keffiyeh, o tal "lenço palestino". Segundo a matéria que parecia xenofóbica e ignorante, deixou a entender que o pano era usado por "terroristas" e causava uma intimidação desnecessária aos cidadãos. A Elite da PMERJ disse que o Keffiyeh, era um complemento do novo fardamento bege, além da proteger o anonimato dos policiais, serve para barrar detritos.
O pano, muito utilizado por cidadãos do oriente médio, e por combatentes em conflitos no deserto, é utilizado para se proteger do sol e da areia, visto que toda pele desprotegida se queima e desidrata muito facilmente. O uso do adereço se difundiu para os confrontos urbanos devido a versatilidade do acessório para proteção da identidade individual dos agentes em operação, se tornando um ACESSÓRIO TÁTICO.
Nos cenários de confronto, um soldado não se baseia somente em adestramento e equipamento, mas conta com moral e intimidação. Os antigos guerreiros maori tatuavam seus rostos, batiam no peito e gritavam com todas as forças para intimidar o inimigo e ganhar uma vantagem sobre uma moral abalada, esse ritual ficou conhecido como HAKA e é repetido no Hugby para aumentar a confiança do time e assustar os rivais. Na guerra não é diferente, os soldados intimidam, e o ato de poder intimidar pode até desencorajar uma suposta ameaça, e é nisso que a demonstração de força se baseia, os blindados que circulam no Rio, veja, são intimidatórios, ningúem vai disparar de um tanque. As caveiras que estampam as maiores forças especiais do Brasil, que simbolizam a morte, não significa que todos que a carregam são assassinos, as forças especiais são unidades que são empregadas em certas ocasiões que exija letalidade, e um soldado dessa unidade passa mais tempo treinando do que necessariamente operando.
O direito a vida, é um dos príncipios da nossa Constituição e nenhum polícial sai na rua com sede de sangue e vontade matar. Acredite - policiais não são assassinos e só tiram uma vida para salvar outras. Então pegue o raciocínio - um soldado trajando uma caveira pode fazer seus inimigos desistirem do conflito, e assim, vidas serão preservadas, seja dos policiais, dos bandidos, e o mais importante - dos moradores dessas áreas de conflitos.
A máscara de caveira é uma VANTAGEM TÁTICA que aumentará a moral do soldado, e busca intimidar as ameaças para desencorajá-las, então entenda, o soldado que utiliza uma máscara de caveira, não está se vangloriando das mortes que carrrega ou das mortes que causará, não é uma fantasia de ceifeiro - mas sim um lembrete que se você tentar trocar tiro com um soldado, o destino será a morte.